Se você abre uma empresa, é claro que você está visando fazer dela um sucesso. E o crescimento do seu negócio faz aumentar a complexidade que é administrar números e mais números. Chega um momento que você não conseguirá fazer nada sozinho e precisará começar a dividir funções com funcionários e a organizar toda a gestão financeira.
Para isso, existem controles que você precisa adotar se quiser ver sua empresa com o máximo de eficiência. Existem alguns pontos interessantes e preparamos para você 10 dicas importantes para a boa organização de seu negócio.
Está interessado no assunto? Então, continue lendo esse artigo.
O que é gestão financeira?
Gestão financeira é toda organização de ações e processos administrativos que estão relacionados ao planejamento, à execução e ao controle de todas as atividades financeiras. Essa gestão é necessária do pequeno ao grande negócio.
Uma coisa importantíssima para a boa gestão de sua empresa é não misturar sua vida privada com a do seu negócio. Despesas pessoais e familiares devem ser colocadas para fora da empresa. Porque daí você terá noção exata da gestão empresarial. Veja mais dicas.
1. Controle diário do fluxo de caixa
Pode acreditar, existem muitos empreendedores que não fazem o controle diário de entradas e saídas da empresa e não conferem o fluxo de caixa. Essa checagem é mais do que essencial para se atingir o sucesso dos seus negócios, porque a provisão de gastos e de recebíveis a prazo é essencial para você não chegar ao ponto de ficar totalmente sem dinheiro diante de um monte de contas para pagar.
Essa visão clara das finanças do negócio é imprescindível. Porque esse controle também ajuda a você enxergar oportunidades de bons negócios – e de crescimento. Esse controle absoluto evita que você fique no vermelho.
2. Evite gastos desnecessários
Cautela é a palavra de ordem na organização de seus negócios. Por isso, se sua empresa começar a se expandir e a exigir investimentos, faça uma análise criteriosa do mercado e evite que essa expansão faça você gastar demasiadamente e, em muitos casos, desnecessariamente. Analise bem o cenário que pretende criar para os seus negócios e avalia cada centavo investido.
3. Diferencie lucro e faturamento
Se você quer ou já está empreendendo, saiba uma diferença básica. Faturamento é o valor que o seu negócio arrecadou em determinado período. É a partir dele que o governo calcula o quanto a sua empresa deve pagar referente a impostos fiscais.
O lucro pode ser classificado em bruto e líquido. O lucro bruto é o resultado do faturamento da sua empresa tirando todos os custos variáveis. O líquido, por sua vez, é calculado considerando o faturamento menos os custos fixos e variáveis.
4. Use uma ferramenta de gestão
O crescimento de sua empresa força você diminuir os erros nos cálculos para obter a melhor eficiência possível. A sugestão é considerar o uso de uma ferramenta de gestão para conseguir o melhor desempenho dos seus negócios.
5. Fique de olho nas análises de resultados
O empreendedor precisa arrumar um tempinho para analisar os resultados do seu negócio, verificando muito mais além de entradas e saídas. É possível nessa análise comparar períodos e identificar possíveis erros. O melhor disso tudo: você consegue impedir que os erros se repitam.
6. Não misture finanças pessoais e da empresa
Se tem uma coisa que não pode acontecer em hipótese alguma é inserir as contas pessoais dentro do seu negócio. Esse é um erro que pode se repetir para micros e pequenos empreendedores.
Alguns empresários aproveitam a facilidade de acesso ao caixa para pagar contas em casa sem avaliar as consequências dessa atitude. Não misture contas, cartões e estabeleça um salário para si e faça reservas nos períodos mais prósperos.
7. Separe verbas de diferentes setores
Considere a organização das verbas destinadas a cada setor como boa gestão financeira do negócio. Quando sua empresa atinge um patamar que requer a divisão de setores, organize também o gerenciamento financeiro e garanta eficiência ainda maior do seu negócio.
É muito importante que haja um controle rigoroso para que as verbas não se confundam ou sejam redirecionadas de um setor para outro.
8. Estabeleça o planejamento estratégico
Elabore o planejamento estratégico e estruture as ações internas de curto e longo prazo. Defina quais objetivos e metas a empresa deseja atingir, além dos indicadores para verificar se ela está no caminho certo ou é preciso adequação.
9. Faça o planejamento estratégico
Mapeie os caminhos que precisam ser seguidos para atingir os objetivos esperados possibilita uma visão clara e realista de onde o seu negócio está e onde você quer chegar. Para isso você deve criar um plano com as metas que serão alcançadas. Este método ajuda não só na organização financeira, como também na preparação das ações que você tomará no seu negócio.
10. Crie uma rotina de cuidados
A organização da rotina das atividades ajuda você a estabelecer um padrão que contribui para o crescimento de sua empresa. Confira algumas dicas:
- organize as contas a serem pagas e recebidas;
- cuide dos processos fiscais e dos recebimentos e cobranças que precisam ser feitas;
- fique de olho no fluxo de caixa;
- faça controle rigoroso de estoque;
- tente constituir um fundo de reservas;
- analise a possibilidade de investimentos;
- evite desperdícios.
Dicas bônus de gestão financeira
Ainda precisa de mais dicas de gestão financeira? Separamos outras ideias que podem ajudar.
Atenção à inadimplência
Essa é uma dica mais do que especial para não se surpreender no dia a dia de sua empresa. Fique preparado para algumas despesas pendentes no momento de fechar o caixa. Para não ser pego de surpresa, adote medidas antecipadas para impedir que os débitos aumentem, ou pior, caiam no esquecimento.
Por isso faça o controle contínuo de devedores e crise estratégias que facilitem a quitação das dívidas, com flexibilidade de parcelamentos ou descontos para pagamentos à vista.
Fique de olho na gestão da sua empresa
A gestão da empresa requer muita atenção, sobretudo quando as contas estão apertadas e se não houver controle absoluto. É importante administrar as entradas e saídas de recursos financeiros relativos a vendas, prestação de serviços, pagamentos de fornecedores, salários, tributos, despesas. E isso não é tudo.
Em momentos de crise, é necessário renegociar prazos com clientes e fornecedores, dívidas em instituições financeiras, protestos, negativações, ações de execução, enfim, fazer escolhas difíceis em tempos difíceis.
Se for necessário, procure a orientação de um especialista e fique atento a todas as dicas que ele lhe der.
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